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terça-feira, 30 de abril de 2013

Presidente da Aduepb revela que Assembleia desta terça-feira, 30, decidirá se professores retornam as aulas na UEPB ou recorrerá de decisão do TJ


andradeNa última quarta-feira, o Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba decletou ilegal a greve dos docentes da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Por unanimidade, o colegiado determinou o retorno dos professores e servidores às atividades, no prazo de cinco dias, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil. A Ação Declaratória de Ilegalidade da Greve (999.2013.000766-2/001) foi requerida pelo Ministério Público e teve a relatoria do desembargador Leandro dos Santos. O presidente da associação dos docentes da Universidade Estadual da Paraíba(Aduepb), professor José Cristovão Andrade, disse que a tendência é que a decisão seja cumprida e os professores retornem as atividades na terça-feira. Em entrevista em uma emissora de rádio de Campina Grande, Andrade revelou que amanhã, terça-feira(30), a assembleia docente decidirá se os professores vão recorrer da decisão do Tribunal de Justiça ou se retornarão as salas de aula. A  assembleia dos professores dos associados da ADUEPB da UEPB será às 9h, na Central de Integração Acadêmica‐CIA, Campus I.

Segundo Andrade a decisão impetrada pelos estudantes no Ministério Público é justa, mas que os comandos grevistas não foram ouvidas no processo de discussão. ” A nossa entidade foi desrespeitada e não foi ouvida” disse. Andrade também comentou que após o encerramento da greve, o Conselho universitário se reunirá para definir como será a reposição das aulas perdidas durante o período de paralisação, e garantiu que há como essas aulas serem repostas sem prejudicar os estudantes. “Todas as aulas perdidas serão repostas para os estudantes, entendemos que a greve traz essas dificuldades” afirmou Cristovão Andrade.
A greve dos professores da UEPB já ultrapassou os 60 dias, e segundo o reitor Rangel Junior já comprometeu o cumprimento do calendário letivo da instituição. No total, mais de 22 mil alunos matriculados nos 8 Campus da instituição, foram afetados com a paralisação. Rangel Junior garantiu que durante todo o período de greve esteve aberto a negociação recebendo inclusive, várias vezes o comando de greve dos docentes e dos técnicos administrativos. No entanto, reafirmou que a Administração Central não teve condições de conceder o reajuste que a categoria pediu devido a incapacidade financeira da instituição.
Segundo o reitor, todos os cálculos e projeções feitas pela Pró-reitoria de Planejamento e a equipe técnica e econômica da UEPB mostram que o orçamento disponível para o exercício deste ano – R$ 231 milhões – inviabiliza qualquer proposta de reajuste salarial. Ele garantiu que continará negociando com o governo na busca por um novo aporte financiero para a UEPB.
PBAgora
Blog rafaelrag/focando a notícia

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