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sábado, 19 de janeiro de 2013

TEÓLOGO ALAGOAGRANDENSE FALA SOBRE O EMPASSE SOBRE A FESTA DA PADROEIRA


A FESTA DA PADROEIRA É UMA TRADIÇÃO DO POVO

Dedé no estúdio do professor Rafael Rodrigues

O  teólogo  alagoagrandese,  Waldeir   Santos, conhecido  por  padre  Dedé,  recém    formado  pela  PUC-SÃO  Paulo, de  férias em sua  cidade  natal,   e em conversa  com  a  equipe  do   blog  do  professor Dr.   Rafael  Rodrigues,  lamenta   o  clima tenso que  está    veiculando  em nossa  cidade  por conta da festa da padroeira Nossa Senhora da Boa viagem.
O debate  começou   na rádio   local, piemontefm  e  se  estendeu  hoje, 19,  com o professor Rafael e Dedé, na   rádio  cultura de  Guarabira, no programa debate livre, sob  o comando de Fábio Dutra e Rudnei  Araújo.
“Acredito  que   ainda  existem  resquícios  políticos,  picuinhas que  atrapalham o  progresso  de nossa  cidade,  onde  pessoas  ficam toda hora querendo denegrir a  imagem dos outros. Quem  ganhou ou  quem  perdeu,  isso  não  vem  ao caso.  O  importante é  que Alagoa Grande  cresça,  pois a VERDADE  sempre prevalecerá.”
Quero  pedir ao  povo  de Alagoa  Grande  que   não  culpe o  Monsenhor Nicodemos e a   Igreja  Católica   dizendo  que  acabaram   a  festa    tradicional  da  padroeira  pois  isso  não é verdade.
Uma festa   da  padroeira  de uma  cidade  se faz  em primeiro  lugar   com  a  programação  religiosa,  pois é   a  essência   da Fé  que  a cidade  tem  em  seu  padroeiro.  É  a  participação  das  atividades  na  Igreja,  e isso está muito  bem  em nossa cidade,  pois  vai muita  gente  no  novenário ,  tem noites  que  a Igreja   nem cabe de gente  e  no dia da  procissão   faltará  chão para o povo,  pois nosso  povo  é religioso  por tradição.
Agora  no  que  diz  respeito  a parte  social que erroneamente chamam  de “festa profana”,  pois esse termo  já  caiu em desuso,  qualquer  padre   faz se  ele quiser,  mas  isso  não quer  dizer  que  não  é  para  ter  festa,  pois  qualquer  grupo  de  pessoas  interessadas    no evento social  pode  assumir a festa:  empresários, lojistas,  CDL,  pessoas   que  fazem  eventos, etc.  Isso  é  simples de resolver.
A obrigação      do  padre  é não deixar morrer  a  festa  religiosa  e  isso  não acontece  aqui,  pois    é  uma das  maiores  festa  do estado, mas isso  não  quer  dizer  que  a  “festa acabou”.
Acredito   que   não temos  que  culpar  os  padres  por não haver a festa social,  porque  a  responsabilidade  deles  é fazer bem  a parte religiosa,  a  festa  da  Igreja.  Agora  quem  quer fazer  a festa   de rua,  porque também é legal  para  integrar  as  famílias  e  os  filhos  ausentes,  então  que crie-se uma  equipe e  faça-a.
A minha  sugestão é criar um equipe  de eventos  no município,  ou por exemplo  convidar o  tiririca , Edvaldo  Onofre, Marcos   Correia,  em  parceria  com  a CDL ,  bancos,  empresários, não esquecer  de  envolver  nesta  equipe  todos  os  artistas  de  alagoa grande e  organizar  esta  festa   pois  todo  mundo  ganha:  ganham  os  barraqueiros  que precisam trabalhar,   as  famílias  se  divertem,  a cidade   traz  turistas que  deixa  dinheiro  no município  e todo  mundo  ganha.
Se  fosse  eu   o organizador  eu  faria assim:
Entre  a   Farma campo  e  o bar  de Chico  Macena  eu  colocaria um  portal  bem  bonito  escrito “ sejam  bem vindos  a festa da  padroeira   Nossa  Senhora  da Boa  Viagem e  colocava o  ano correspondente”.  Essa  festa começaria  ali   no  início  da dr.  Francisco Montenegro  e ia  terminar perto  de Fortunato  com um grande  palco  para  as  bandas(isso como  era  antigamente). Então   de  um  lado e do  outro  deveria ter muitas  barracas  e  perto  do palco  uma  área  fechada para o povo  dançar  com  bandas.
Já nas imediações  do teatro  colocaria  alguns  parques  e um  palco  com  as  bandas  de  alagoa grande.  Na  praça  da  igreja  não colocaria  nada  por conta da procissão.  Na praça  perto do coreto  colocaria  alguns  parques.  
Então   a  festa   social   teria  3  espaços    de  aglomeração      de  pessoas,  muita dança  e  quem  sabe  perto  do  coreto   faria um bingo  de  uma moto.   É claro  que precisaríamos    da força  da prefeitura   na questão  da infraestrutura.  Então  todos colaborariam  e a festa aconteceria.
Então     acho  que está  na hora de parar  de  culpar   os  padres  dizendo  que a festa  acabou,  porque  nesta  cidade  tem  gente inteligente  que  poderá  fazer  muito  bem.  É  preciso  ter planejamento,  criar  metas, trabalhar  em conjunto.
Se não  houver tempo  hábil  para fazer  assim,  que  nos  próximos  anos    possam  organizar  uma bela festa em nossa cidade.
Dedé (Waldeir)
Blog rafaelrag

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