Páginas

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

“Era um dever da UFCG contemplar a cidade de Sousa com um campus digno de sua expressão”, diz Thompson Mariz



Afirmação foi feita na inauguração do novo campus, na última sexta-feira, 14
 


“A concretização de um sonho e um marco na história da cidade de Sousa” pode ser considerada a síntese da maioria dos discursos e depoimentos feitos na cerimônia de inauguração do novo campus da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) naquela cidade do Sertão paraibano. O evento aconteceu na noite da última sexta-feira, dia 14.
O novo campus de Sousa fica localizado às margens da BR-230, no Km 466, numa área de mais de 1milhão de m², e abriga o Centro de Ciências Jurídicas e Sociais (CCJS) que oferece os cursos de Direito (manhã, tarde e noite), Serviço Social, Administração e Ciências Contábeis. Nele, foram investidos cerca de doze milhões de reais. Clique em mais informações para ver a matéria completa


“Como falar de flores, sem falar de espinhos”
Paradoxos pontuaram o discurso da diretora do CCJS, Maria Marques Moreira, que trafegou da criação da Faculdade de Direito, nos anos 70, à inauguração da nova sede, elencando traços de uma história “cheia de superação e feita pela luta de muitos sousenses”.
A diretora apontou o reitor Thompson Mariz como “o maior responsável” pela concretização daquele projeto. “Um aguerrido Davi, arrojado e desbravador, que disse a que veio e que completa o seu reitorado coroado de êxito”.
Agradecendo à equipe administrativa da UFCG, em especial ao prefeito universitário Eduardo Bonates, disse acreditar que o reitor eleito, Edilson Amorim, “continuará contribuindo significativamente, neste novo tempo do campus de Sousa, tal qual o fez como vice-reitor de Thompson”.
“Sonho que se sonha junto é realidade”
Citando Miguel de Cervantes, expressando que sonhar sozinho é apenas um sonho, o professor Joaquim Alencar, ex-diretor do CCJS (2002-2012), em seu discurso, se pôs como um dos sonhadores isolados de outrora que “se juntando a outros sonhadores, fizeram outros sonharem e via o sonho tão sonhado, naquele momento, se realizar”.
“Parece que foi ontem (1971) quando cheguei como aluno fundador da Faculdade de Direito, onde a biblioteca era uma mesa com 50 livros velhos e doados”, disse, transcorrendo por ações de ex-diretores, a exemplo de Martinho Salgado, que perseverantes ultrapassaram períodos críticos, ironias do tempo e o descrédito nos ali formados “que muitos diziam não soltar nem preá de fojo, pois a prática jurídica era mera teoria”.
Alencar colocou o reitor no rol desses sonhadores e registrou a nobreza dos então diretores dos demais centros de ensino da UFCG que, ao aceitarem a mudança da matriz orçamentária, doando recursos, oportunizaram o início da construção daquele campus universitário.
“Alegria que preenche a alma”
Dizendo estar feliz, como cidadão e prefeito municipal, Fábio Tyrone expressou o orgulho de ter sido graduado pelo CCJS e disse reconhecer a importância daquele centro de ensino para o progresso social e intelectual da cidade. “Esse campus universitário, com seus cursos, é uma das coisas que melhor vende a imagem de Sousa para a Paraíba, o Nordeste e o Brasil”, considerou.
Desejando que a cada ano se multipliquem os números de cursos, de alunos e de servidores no campus de Sousa, Tyrone disse que a felicidade ali vivenciada se tornava maior por ter podido contribuir, “mesmo minimamente”, para aquele presente e que se sentia “grato e gratificado” por estar vivendo aquele momento como prefeito municipal.
“Simbiose entre a cidade e a universidade”
Fazendo alusão ao centenário de Luiz Gonzaga e à Missa do Vaqueiro, evento religioso idealizado pelo Rei do Baião (que foi celebrada pela primeira vez em 1971, ano de criação da Faculdade de Direito de Sousa) o deputado federal Leonardo Gadelha fez uma breve leitura sobre a atual valorização da educação no país e comentou fatos “que consolidaram a simbiose entre a cidade e a universidade”.
Gadelha relatou que, em meados dos anos 80, graças à UFCG, a economia da cidade se manteve aquecida com os recursos injetados pelos estudantes do curso de Direito vindo de outros centros que, “mantiveram seus estilos de vida e movimentaram o comércio da cidade”.
O deputado reafirmou o seu compromisso com a comunidade acadêmica do campus de Sousa e com a UFCG. Este ano, uma emenda do parlamentar destinou um milhão de reais para o anfiteatro do CCJS, que será construído no próximo ano.
“Partilho o sucesso. Pois, sozinhos não fazemos nada”
O reitor Thompson Mariz disse que nada fez sem compartilhar com a sua equipe administrativa - composta por pessoas que acreditaram e acreditam no seu projeto de universidade - e que muito contribuiu para o sucesso de sua gestão, expresso no destaque conquistado pela UFCG nos cenários nacional e internacional.
“Não tem um mês sequer que não tenhamos um aluno ou professor se destacando com premiações ou outras láureas acadêmicas, que fez com que a UFCG galgasse a posição de melhor universidade da Paraíba e a terceira do Nordeste”, ressaltou.
Revelando que há muito esperava por aquele momento e que não tinha como expressar plenamente sua felicidade, “por não haver uma escala que mensurasse emoções dessa natureza”, o reitor da UFCG considerou aquele momento como histórico, como dirigente universitário, e marcante para a sua trajetória pessoal.
“Como sertanejo, especialmente, por estar em Sousa e sendo um Mariz, estou envaidecido por - depois de tantos anos, um legítimo membro da família Marques da Silva Mariz – realizar um sonho do povo de Sousa (um campus universitário), como antes muito fez Antônio Mariz, quando prefeito e governador do Estado”, ponderou.
Professor Thompson expressou que era um dever da universidade - após construir os campi de Cuité, Sumé e Pombal e modernizar os de Patos e Cajazeiras -, contemplar a cidade de Sousa com “um campus digno de sua expressão e que fizesse justiça à bela cidade sorriso”.
Ao homenagear os prefeitos e vereadores da cidade, nesses 40 anos de história CCJS, pela colaboração, externou sua gratidão aos ex-prefeitos Salomão Gadelha e Sinval Gonçalves, que doou o terreno para construção do campus, e ao atual prefeito, Fábio Tyrone, “que propiciou condições objetivas para a instalação do centro, a exemplo do abastecimento d’água e a concessão de transporte coletivo”.
(Marinilson Braga - Ascom/UFCG - 18.12.12)
 
Blog rafaelrag

Nenhum comentário:

Postar um comentário