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domingo, 30 de dezembro de 2012

Com a falta d' água em Alagoa Grande as comunidades dos morros são as que mais sofrem: morro do Cruzeiro, Rua José Araújo, travessa da Enéas e Macaíba

Se não chover  em janeiro de 2013 em  Alagoa Grande o abastaecimento d'água entrará em colapso

 
                                Haroldo no poço d'água da Vila São João
O povo do município de Alagoa Grande está reivindicando mais poços artesianos. Haroldo, prefeito da Vila São João, está coordenando o abastecimento d'água através do poço artesiano  da comunidade, ao lado de sua residência. Ele informa também que os moradores da parte mais alta do morro da Macaiba tem muita dificuldade para subir com os recepientes cheio d'água.
                                Betânia da Macaíba levando água do poço da Vila


Realmente a falta d´água em Alagoa Grande é um problema que será resolvido com a construção da barragem de Pitombeiras, que já faz duas semanas que a empresa licitada pelo governador RC iniciou a obra.
Uma medida paliativa é a construção de poços artesianos, como os que estão funcionando na Vila São João (de água salgada) e na Rua da Glória (de água doce). O poço artesiano é um poço d´água que funciona devido a diferença de pressão hidrostática, nem sempre a água é doce. Felizmente, existem vários dessalinizadores no Brasil para transformar a água salgada em água potável.
Em Alagoa Grande, há também o chafariz da Rua do cruzeiro, um cacimbão na Vila Nova com água contaminada devido ao esgoto das residências, um poço no CAIC, no conjunto CEHAP e um chafariz na Rua Oliveira Uchôa. Com o colapso d'água estas alternativas não serão suficientes. Realmente a população já sabe se passar dois meses sem chover faltará água neste município. A CAGEPA já devia ter construídos outros poços artesianos ou até mesmo buscar outras alternativas fazendo a transposição de água de outras localidades para os municípios que sofrem no período de seca. De fato se chover este início de Ano a água chegará nas residências da população de Alagoa Grande e os poderes públicos esquecerão do sofrimento do povo.


OS VEREADORES PRECISAM VISITAR AS COMUNIDADES
As comunidades que mais sofrem estão nos morros: Cruzeiro, Rua José Araújo, Travessa da Enéas e Macaíba. Os vereadores precisam fazer uma visita urgente para resolver as questões pendentes nestas comunidades. Com o racionamento, a água quando chega não passa da Vila São João, prejudicando o morro da Macaíba. Os moradores que não tem dinheiro para pagar o transporte d´água do poço artesiano que fica na Vila São João, no início do Morro da Macaíba, são obrigados a pegar água em barreiro no ponto mais alta deste morro, afirmou Alessandra que mora com 4 irmãos mais novos do que ela na casa de sua mãe, falou que às vezes ajuda a sua mãe carregando água. O seu pai trabalha em Pernambuco e vem em casa a cada quinze dias.
A população da Macaíba reclama também que o calçamento ainda não foi concluído e lamentaram o fechamento da lavanderia da Vila São João, que poderia ter sido preservada e a construção do posto de saúde ser em outro local. Neste local antes funcionava a lavanderia que foi de grande utilidade para as comunidades da Vila e da Macaíba.

                                   Dominguinhos, ao lado do posto de saúde,  
                                   chegando para pegar água no poço.
 
 
 
 

Morador descendo para pegar água na Vila
                          Alessandra que tomou banho com a água que ela  carregou.
Professor Rafael na metade do morro da Macaiba. Daí para cima
não há calçamento. No início da Macaíba fica a Vila São João.
 
                     As crianças pegando água contaminada no cacimbão da Vila Nova

Link com uma matéria relacionada:
http://rafaelrag.blogspot.com.br/2012/12/as-comunidades-da-vila-sao-joao-e.html
 
Blog rafaelrag

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