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segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Fluminense vence o Palmeiras e é tetracampeão brasileiro
ADENDO DO BLOG RAFAELRAG. O botafogo venceu a Portuguesa por 3X1, chegando aos 56 pontos e está em quinto colocado na tabela. O São Paulo perdeu para o Grêmio pelo placar de 2X1, mas ainda está na quarta colocação com 59 pontos.
RIO - A torcida não precisa esperar mais para comemorar: o Fluminense
é tetracampeão brasileiro. E o herói do título não poderia ser outro
senão ele: Fred. Aos 42 minutos do segundo tempo, o camisa 9 marcou o
gol da vitória suada por 3 a 2 sobre o Palmeiras, em Presidente
Prudente, que garantiu a conquista com três rodadas de antecedência. O
atacante, artilheiro da competição com 19 gols, também abriu o placar e
participou do segundo, fazendo o cruzamento para o gol contra de
Maurício Ramos.
O título só foi possível neste domingo graças ao
empate do Atlético-MG com o Vasco, por 1 a 1, em São Januário. Com
apenas nove pontos ainda em disputa, o Fluminense manteve os dez de
vantagem sobre o Grêmio, que bateu o São Paulo (2 a 1), e abriu 11 do
Galo. O resultado no interior paulista também foi importante para o lado
de baixo da tabela: a derrota deixou o Palmeiras à beira do
rebaixamento. Com 33 pontos, a equipe só se livra da queda se vencer os
três jogos que restam, e a Portuguesa perder suas três partidas, ou o
Bahia for derrotado nas quatro partidas que faltam, incluindo a deste
domingo.
O primeiro tempo foi um retrato do Fluminense neste
Campeonato Brasileiro. No início do jogo, o time se limitou a suportar a
pressão do desesperado Palmeiras, que ocupava o campo de ataque mas
ameaçava pouco o gol de Diego Cavalieri. Aos 18, Barcos recebeu na área,
girou à frente de Gum e bateu para fora. O atacante argentino assustou
novamente em cabeçada rente ao travessão, aos 26. Nem mesmo o gol do
Atlético-MG sobre o Vasco, no Rio, que impediria a conquista antecipada
do título, abalou o tricolor carioca em Presidente.
Flu abre vantagem, sofre empate mas não desiste
Aos
poucos, a empolgação palmeirense foi diminuindo. E o Fluminense, fiel
ao seu estilo, mostrou mais uma vez que não precisa de muitas chances
para decidir o jogo. Aos 38, Fred cabeceou na trave esquerda do goleiro
Bruno. Era o ensaio. Nos acréscimos, Bruno fez ótima defesa em chute
forte de Wellington Nem, e a bola sobrou para Fred, artilheiro do
Brasileiro, marcar seu 18º gol na competição.
Mal começou o
segundo tempo, e a torcida tricolor voltou a comemorar. Não um gol do
seu time, e sim do rival Vasco. Em São Januário, Alecsandro empatava o
jogo contra o Atlético-MG (1 a 1). A festa não parava em Presidente
Prudente: aos oito minutos, Fred cruzou da direita, o zagueiro Maurício
Ramos tentou cortar e encobriu o goleiro Bruno: gol contra, 2 a 0 para o
Fluminense.
No ataque seguinte, o primeiro momento de apreensão
para o Flu: lançado pela direita, Wellington Nem caiu de mau jeito ao
tentar um cruzamento, e sofreu luxação no braço direito, tendo de dar
lugar a outro jovem da base, Marcos Júnior. E em cinco minutos, a
vitória que parecia tranquila começou a se complicar: aos 16, Diego
Cavalieri espalmou a cabeçada de Luan mas a bola sobrou para Barcos
marcar no rebote. Empolgado, o Palmeiras chegou ao empate aos 20: após
falta cobrada da direita, Patrick Vieira cabeceou sozinho, sem chances
para o goleiro tricolor.
A reação animou o time e a torcida do
Palmeiras, e o jogo mudou de mãos. A equipe paulista passou a
pressionar, e esteve perto da virada aos 31: mais uma vez, a defesa
tricolor não cortou um cruzamento e a bola sobrou para o chute à
queima-roupa de Maurício Ramos, mas Diego Cavalieri impediu o gol com
grande defesa.
E, assim como no primeiro tempo, o Fluminense
provou que conhece o caminho para sair da pressão. Em um contra-ataque
rápido, Marcos Júnior foi lançado na área e caiu reclamando um puxão de
Maurício Ramos, mas o árbitro Leandro Vuaden não viu pênalti no lance.
Pouco depois, aos 36, a chance do gol do título se ofereceu a Fred, que
pegou a sobra do escanteio livre na área, mas o chute saiu rente à trave
esquerda. A segunda oportunidade ele não desperdiçaria: aos 42, Jean
cruzou da direita e o camisa 9, capitão do time e artilheiro do
Brasileiro pegou de bate-pronto, sem chances para Bruno.
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