Em João Pessoa, 182 professores foram favoráveis a manter o
movimento, 110 foram contrários e quatro preferiram se abster. Na
segunda votação, 129 aprovaram o indicativo de suspensão da greve e 119
votaram contra. Apesar da vitória dos que queriam o indicativo em João
Pessoa, as assembleias de Areia e Bananeiras (que terminaram pouco antes
da realizada na Capital) mudaram o resultado final.
Nas três assembleias, os professores aprovaram a rejeição ao Projeto
de Lei nº 4.368/12, que dispõe sobre a estruturação do Plano de
Carreiras e Cargos do Magistério Federal e foi encaminhado pelo governo
ao Congresso como resultado do acordo firmado com o Proifes (Federação
de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino
Superior) – um dos três sindicatos de profesosres que estava negociando
com o Ministério do Planejamento e a única que assinou acordo.
A recomendação dada aos docentes pelo Comando Nacional de Greve das
Universidades Federais é que a mobilização continue, mas a paralisação
seja suspensa e que as aulas sejam retomadas no próximo dia 17, quando
completará quatro meses de paralisação.
Calendário de atividades:
quinta-feira, 06/09
Manhã – Encontro do CLG com Senador Cícero Lucena
Tarde – 18º Grito dos Excluídos
segunda-feira, 10/09
14h00 – Reunião do CLG/ADUFPB
terça-feira, 11/09
14h00 – Reunião do CLG/ADUFPB
17h00 – CineGreve
quarta-feira, 12/09
9h00 – Assembleias JPessoa/Bananeiras/Areia
Em assembleia realizada nesta quarta, 12, os docentes decidiram terminar a greve na UFPB; aulas recomeçam dia 17
Os professores em greve desde o dia 17 de maio realizaram assembleia
na manhã de hoje, volta às aulas no dia 17 de setembro, próxima
segunda-feira.
Na última quarta-feira (29), o Comando Nacional
protocolou a contraproposta do ANDES – Sindicato Nacional nos
ministérios da Educação e do planejamento
e na Presidência da República e ps professores da UFPB decidiram pela
paralização. Ainda hoje estão sendo realizadas assembleias nos campi de
Areia e Bananeiras.
A proposta do governo foi rejeitada por ampla maioria dos
docentes. Os professores reafirmaram suas propostas que são: respeito à
autonomia universitária no desenvolvimento da carreira, alínea única no contracheque (incorporação das gratificações), articulação lógica entre regime de trabalho (classes e níveis) e remuneração
de carreira, topo de carreira acessível a todos, paridade entre ativos e
aposentados e reenquadramento dos aposentados prejudicados com a
criação da classe de associado.
CLickPB
Blog rafaelrag
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