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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

PRF oficializa acordo com governo e decide encerrar greve no País

Categoria aceitou oferta do governo de reajuste de 15,8% e reestruturação da carreira. Agentes rodoviários devem voltar ao trabalho ainda hoje, diz FenaPRF

Os policiais rodoviários federais informaram nesta quarta-feira que aceitaram o plano de carreira e reajuste salarial de 15,8% propostos pelo governo e decidiram encerrar a greve no País. Representados pela Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), os agentes devem voltar ao trabalho ainda hoje.
Para Pedro Cavalcanti, presidente da FenaPRF, a decisão adotada pelo Conselho de Representantes, embora não tenha sido unânime, foi a mais correta. “O índice de aumento não atendeu nossa expectativa, mas conseguimos diversos outros objetivos que vínhamos pleiteando há muito tempo e isso foi fundamental para a nossa tomada de decisão”, explicou.
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Além do reajuste salarial, que será pago em três partes, a categoria teve outras reivindicações atendidas, segundo a federação, como o reconhecimento do nível superior para o cargo de policial rodoviário federal, o fim do limitador de 50% para a progressão na carreira e a alteração dos nomes das classes. 

José Marcos Coelho/Diário do Vale
Posto da PRF foi fechado pela paralisação na região da rodovia Dutra, em Penedo, no Rio
Greve
A paralisação nacional dos policiais rodoviários federais foi aceita durante assembleia realizada no dia 18 de agosto. A adesão foi feita de forma gradual conforme as necessidades de cada sindicato estadual (Sinprf). Foi quando na segunda-feira, dia 20, o movimento grevista foi declarado oficial. A federação registou a participação dos 24 sindicatos regionais. 
Foram realizados vários protestos pelo País . No Paraná, no dia 8 de agosto, um dos pontos escolhidos para a manifestação foi o posto do km 95 do Contorno Leste, que liga as rodovias BR-277 e BR-376. Já no dia 24, por exemplo, no Rio Grande do Sul, viaturas foram colocadas de costas para a BR-290.
Entre os serviços que foram prejudicados com a paralisação, estava o combate aos crimes em estradas e rodovias, ao tráfico de drogas assim como a fiscalização de cargas, sonegação de impostos e crimes de trânsito.O policiamento nas fronteiras do País também foi reduzido, apenas 30% do efetivo seguiu com os trabalhos.

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Blog rafaelrag

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