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domingo, 29 de julho de 2012

PROFESSOR RAFAEL E SEUS DOIS FILHOS VISITARAM A VILA SÃO JOÃO. EM SEGUIDA VEJA UM BELO TEXTO SOBRE O VALOR DOS PAIS.




O Professor Rafael Rodrigues (UFCG-campus Cuité)  levou os seus  dois filhos Renan e Camille para visitar o sítio Tamanduá próximo da vila São João e registrou belas fotos. Iniciando pela entrada do sítio tamanduá, na segundo foto, vemos a cerâmica funcionando.

                                                                                                 Por do sol.
                                        Retornando para a Vila São João para passear de Carvalo.
                                         Biu de Adolfo emprestou o seu cavalo para Renan.
                                              Professor Rafael e seu filho Renan.
                                         Wiliame com o seu filho Luis Gustavo, olhando para Renan.

 Blog rafaelrag
 
O VALOR DOS PAIS
 
Um dos mais bonitos textos sobre educação familiar que 
já li. Leitura obrigatória
para nós pais e, principalmente, para os filhos.
 

“Há um único recanto do universo que podemos ter certeza de melhorar: o nosso próprio eu.” Aldous Huxley

 
 
Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de gerente de uma
grande empresa.

Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última, tomando a última decisão.

O diretor descobriu, através do currículo, que as realizações acadêmicas daquele
jovem eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da
pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima.

O diretor perguntou, "Tiveste alguma bolsa na escola?"

O jovem respondeu, "nenhuma".

O diretor perguntou: "Foi seu pai quem pagou as suas mensalidades ?" o jovem
respondeu: "O meu pai faleceu quando eu tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem
pagou as minhas mensalidades."

O diretor perguntou: "Onde trabalha a sua mãe?" - e o jovem respondeu: "A minha mãe
lava roupa."

O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de
mãos macias e perfeitas.

O diretor perguntou: "Alguma vez ajudou sua mãe lavar as roupas?" - o jovem
respondeu: "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros.
Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu."

O diretor disse: "Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltar, vá e limpe as mãos da sua
mãe e depois venha ver-me amanhã de manhã."

O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou em casa,
pediu, feliz, à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava
feliz, mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho.

O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia.
Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas e que
nelas havia demasiadas contusões. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava
quando limpava com água.

Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa
todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o
preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e o seu futuro.
Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restantes
roupas pela sua mãe.

Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo.

Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.

O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou: "Diz-me, o que fez e
que aprendeu ontem em sua casa?"

O jovem respondeu: "Eu limpei as mãos da minha mãe e ainda acabei de lavar as roupas
que sobraram."

O diretor pediu: "Por favor, diz-me o que sentiu."

O jovem disse:"Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria
um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora,  
percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a
importância e valor de uma relação familiar."

O diretor disse: "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém
que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos
outros para terem as coisas feitas e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o
seu único objetivo na vida. Está contratado."

Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus
subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipe. O
desempenho da empresa melhorou tremendamente.

Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis se desenvolverá
mentalmente e sempre se colocará em primeiro. Ignorarará os esforços dos seus pais e
quando começar a trabalhar, assumirá que todas as pessoas o devem ouvir e quando se
tornar gerente, nunca saberá o sofrimento dos seus empregados e sempre culpará os
outros. Para este tipo de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem
sucedidas por um tempo, mas eventualmente não sentirão a sensação de objetivo
atingido. Irão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais. 

Se somos esse tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o
nosso filho?

Pode-se deixar seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições, aprender
piano e ver televisão numa grande TV em plasma. Mas quando cortar a grama, por
favor, deixe-o experienciar isso. Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato
juntamente com os seus irmãos e irmãs. Deixe-o guardar seus brinquedos e arrumar sua
própria cama. Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas
porque o quer e isso é amar e ensinar como deve  ser. Quer que ele entenda que não
interessa o quão ricos os seus pais são, pois um dia ele irá envelhecer, tal como a
mãe daquele jovem. A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é 
apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habilidade de
trabalhar com os outros para fazer as coisas.

Quais são as pessoas que ficaram com mãos enrugadas por mim?

O valor de nossos pais ... 
 
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