Jovem foi identificado, no dia 5, após uma imagem no Facebook (Foto: Reprodução)
O jovem Felipe Fernandes de Melo, de 21
anos, morreu, por volta das 21h de segunda-feira (11), após ser
encontrado desacordado, dia 2, em uma trilha no Parque Lage, na Zona Sul
do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria municipal de Saúde, a vítima
estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital
Miguel Couto, na Gávea. Ainda segundo a Secretaria, o corpo aguarda
liberação da família no Instituto Médico-Legal (IML).
De acordo com a secretaria, ele sofreu
um trauma no tórax e também traumatismo craniano. O rapaz chegou a
passar por uma neurocirurgia ainda no dia 2. Ele também apresentava
quadro de hipotermia quando foi resgatado.
Tatuagem em homenagem a avó
O jovem foi identificado, dia 5, após uma imagem de uma tatuagem escrito “Joana” ser compartilhada no Facebook e em outras redes sociais.
O jovem foi identificado, dia 5, após uma imagem de uma tatuagem escrito “Joana” ser compartilhada no Facebook e em outras redes sociais.
A tatuagem é em homenagem à avó materna
dele, que o criou. A informação, divulgada pelo RJTV, é de um amigo de
infância do jovem, que morou com ele no Rio, mas já retornou para a
Paraíba, onde Felipe nasceu.
“Ela é uma senhora de idade também, ela
não tem condição, chora 24 horas. Agora é só esperar que Deus faça um
milagre e ele vai se recuperar. Fé em Deus”, contou Isaac Serafim, amigo
de Felipe, na época em que o jovem foi identificado.
O jovem nasceu na cidade de Esperança,
mas morava em Remígio, perto de Campina Grande. Segundo a família, ele
deixou a cidade para trabalhar. Ficou em São Paulo e veio para o Rio há
cerca de dois anos. Ele morava no bairro Rio das Pedras, na Zona Oeste
da cidade.
Quatro dias em parque
O Parque Nacional da Tijuca informou que o jovem entrou no Parque Lage, quarta-feira (30), sozinho, descalço e sem camisa, aparentando perturbação mental.
O Parque Nacional da Tijuca informou que o jovem entrou no Parque Lage, quarta-feira (30), sozinho, descalço e sem camisa, aparentando perturbação mental.
A nota divulgada pelo Parque Nacional da
Tijuca afirma que “segundo o testemunho de integrantes da equipe de
vigilância terceirizada Angel´s”, o jovem foi alertado pela equipe para
que não iniciasse o percurso da trilha. Ainda segundo a administração do
parque, em um primeiro momento, a equipe pensou que ele havia
assimilado a orientação, já que o trajeto foi alterado em direção ao
Lago dos Patos. Mas, em seguida, o rapaz não foi mais visto.
O documento diz que, de acordo com
vigilantes da empresa Hopevig, que atuam dentro da Escola de Artes
Visuais (EAV), o rapaz já apresentava alguns hematomas pelo corpo quando
passou pela portaria do Parque Lage, que teriam sido adquiridos em uma
recente briga de rua.
G1
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